O site soymotor.com, geralmente bem informado, publica que a Fórmula 1 corre sérios riscos de perder cinco dos mais espetaculares Grandes Prêmios da temporada. Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Espanha e México encerram o contrato no final da temporada de 2019 e, se não forem renovados, representarão uma perda de 115 milhões de euros.
Esses rumores, dize o site, estão na boca de todos há muito tempo. Os históricos Grandes Prêmios do calendário estão em uma encruzilhada, ao mesmo tempo em que outros – como o Vietnã – já confirmaram que vão sediar um fim de semana de corrida.
O aspecto econômico é sempre a pedra angular dessas operações. A Alemanha já deixou o calendário em algumas ocasiões no passado por essa questão, enquanto a situação na Grã-Bretanha e Itália está por um fio. O evento espanhol é desconhecido e o mexicano, desde as últimas eleições, parece fadado a desaparecer.
Da Itália, Angelo Sticchi Damiani, presidente do Automóvel Clube da Itália diz que eles estão “longe” de renovar com a Fórmula 1 e revela que a organização da última edição do Grand Prix lhes custou cerca de 21 milhões de euros, o suficiente para pensar em um futuro a longo prazo.
Do outro lado, no México, eles também seguem a mesma linha. A chefe de Governo da Cidade do México, Claudia Sheinbaum Pardo, disse que a taxa a ser paga pela “Gran Circo” é “onerosa” e ainda diz que prefere gastar esse dinheiro no desenvolvimento do ‘Maya Train’.
Se Formula 1 decidir não renovar esses contratos, perderia cerca de 115 milhões de euros, de acordo com relatórios da Forbes, bem como a possível ‘fuga’ de fãs cuja paixão são os circuitos tradicionais.
Isso também não está de acordo com o roteiro marcado pela Liberty Media, pois eles consideraram estender o calendário para 25 corridas. O que não está muito claro é se os circuitos míticos do calendário têm um lugar na nova Fórmula 1.
Pódio dos patronos
28/02/19