Nome |
Didier Joseph-Louis Pironi |
Nacionalidade |
Francês |
Nascimento |
20 de março de 1952 |
Local |
Villecresnes – Val de Marne – França |
Morte |
23 de agosto de 1987 – Ilha de Wight – Inglaterra |
Carreira |
1978-1982 |
Equipes |
Tyrrel, Ligier, Ferrari |
Largadas |
70 (em 72 corridas) |
1ª corrida |
GP da Argentina de 1978 |
1ª vitória |
GP da Bélgica de 1980 |
Última vitória |
GP da Holanda de 1982 |
Última corrida |
GP da Alemanha de 1982 |
Pontos |
101 |
Vitórias |
3 |
Pódios |
13 |
Poles |
4 |
Voltas+rápidas |
5 |
2ºs lugares |
3 |
3ºs lugares |
7 |
4ºs lugares |
3 |
5ºs lugares |
6 |
6ºs lugares |
7 |
1ª fila |
6 |
Voltas na liderança |
285 |
Km na liderança |
1238 |
Acidentes |
12 |
Didier Joseph-Louis Pironi nasceu a 20 de março de 1952, em Paris, onde viveu. Louro, gorduchinho, caladão e amável, passou a maior parte do seu tempo livre em Magny-Cours, junto a um circuito.
Sempre amou a velocidade, e como todo predestinado, começou nas corridas de kart, passou por provas de turismo menor e pilotou motocicletas, antes de entrar na Fórmula Renault.
Em 1976, nos tempos da Fórmula Renault, Pironi aniquilou todos os adversários e ganhou invicto o título europeu da categoria. Repetiu as suas atuações na Fórmula 2, em 1977, quando fez furor como estreante e terminou como vice-campeão.
Nos dois primeiros anos de Fórmula 1, na Tyrrel, teve progresso crescente. Marcou pontos em 5 circuitos em 1978 e em outros 5 em 1979, subindo ao pódio nos GPs da Bélgica e dos Estados Unidos-Leste, com dois 3ºs lugares.
Em 1980, Pironi chegou à Ferrari pra realizar o sonho de campeão e, em 1982, oficializou a união de três anos com a bela Catherine Bleyat, casando-se em cerimônia religiosa tradicional, numa capela de Eugenie-les-Bains nos arredores de Paris. Nesse ano, mostrou a sua forte personalidade a assumir a presidência da Associação dos Pilotos de Grandes Prêmios – GPDA.
Sob sua liderança, a F1 enfrentou a famosa greve geral do GP da África do Sul. Os pilotos boicotaram os treinos de Kyalami e ameaçaram cancelar a corrida, organizada pela racista república sul-africana, se os cartolas da FIA não revissem suas posições retrógradas.
A 8 de agosto de 1982, durante os treinos do GP da Alemanha, numa tarde chuvosa de sábado, a Ferrari de Pironi alçou voo, flutuou no ar por mais de 50 metros e se espatifou no solo. As marcas do desastre exigiram mais de 12 cirurgias, 56 placas de metal e 58 parafusos encravados nos seus membros inferiores, sendo refeita toda a sua constituição óssea. Ainda com sequelas do acidente, veio a falecer em 23 de agosto de 1987.
Da estreia, em 15 de janeiro de 1978, no GP da Argentina, até 8 de agosto de 1982, no GP da Alemanha, Pironi disputou 70 grandes prêmios, conquistou 3 poles, 4 melhores voltas e 3 vitórias: GP da Bélgica de 1980; GP s de San Marino e Holanda de 1982. Pilotou Tyrrel, em 1978, Ligier-Ford, em 1979-1980 e Ferrari, em 1981-1982.
Seus resultados foram estes:
1978 – 4º na Argentina; 6º no Brasil e na África do Sul; 5º, em Mônaco; 6º na Bélgica, e 5º na Alemanha.
1979 – 4º no Brasil, 6º na Espanha, 3º na Bélgica, 5º no Canadá e 3º nos Estados Unidos –Leste.
1980 – 4º no Brasil, 3º na África do Sul, 6º nos Estados Unidos-Leste e 8º na Bélgica
1981 – 4º em Mônaco e 5º em San Marino, França e Itália
1982 – 1º em San Marino e Holanda, 2º em Mônaco e Inglaterra, 3º nos Estados Unidos-Oeste e França e 6° no Brasil.
No campeonato dos pilotos, suas colocações foram as seguintes: 1978, 15º, com 7 pontos; 1979 – 10º, com 14 pontos; 1980 – 5º, com 32 pontos; 1981 – 13º, com 9 pontos, e 1982, 2º, com 39 pontos. No total, fez 101 pontos.